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Acuado, Marconi abre processo contra Major Araújo na Justiça


O governador Marconi Perillo (PSDB) parece mesmo não estar gostando dos questionamentos e das denúncias que o deputado estadual Major Araújo (PRP) tem feito contra o governo dele nesse quarto mandato. Tanto que o governador tucano abriu um processo contra o parlamentar no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) no último dia 14, provavelmente por conta das duras críticas que vem recebendo do parlamentar.

Despreocupado, Major Araújo disse estar pronto para mais este embate contra o tucano. “Ele pensa que vai me intimidar ao me processar, mas não vai. Tentou me derrubar no Conselho de Ética, mas não conseguiu e parece não gostar de ouvir críticas. Mas afirmo que continuarei criticando-o, assim como faz a bancada da oposição, enquanto ele estiver fazendo o mal que tem feito para Goiás”, afirmou o parlamentar.

Convido para Audiência Pública no dia 30 de novembro, segunda-feira, às 09:00 h, na Assembleia Legislativa, com o objetivo de debater a legalidade da portaria 606 do Detran-GO, que versa sobre a determinação da vinculação ao CPF dos proprietários de veículos, quaisquer débitos decorrentes de taxas de serviços estaduais, registrados no cadastro de veículos da frota do Estado de Goiás. Uma determinação que está causando problemas para muitos goianos, inclusive, para os proprietários de revendas de carros usados. Na oportunidade foram convidados a participarem do evento o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, OAB-GO, Detran, SEFAZ, SINDEGO e ACIEG. 


O golpe contra os servidores públicos acaba de chegar na Assembleia Legislativa. Pedimos vista na Comissão Mista do projeto que altera as Leis referentes à data-base das seguintes categorias: Oficiais e Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar; Delegados da Polícia Civil; Peritos Criminais, Médicos Legistas e odontolegistas; Papiloscopistas; Auxiliares de Autópsia; Quadro da Saúde; Sistema Prisional; FISCO; SEPLAN; Professores da UEG e Grupo Ocupacional. Em todas as leis, o governador Marconi Perillo altera o pagamento da parcela da data-base, que seria paga neste ano, para dezembro de 2016, sendo que a última será para dezembro de 2018. Para o quadro da Saúde, o PCR também será alterado em um ano. Infelizmente este é o tratamento que o servidor público goiano tem por parte deste governo. Uma punhalada sem limite. Um verdadeiro golpe, uma vez que o cheque em branco dado antes das eleições, está sem fundo. Os servidores não podem pagar pela má-gestão e o compadrio



Fala de Ana Carla é tapa na cara dos policiais do Estado


O deputado estadual Major Araújo (PRP) repercutiu nesta terça-feira, 10, a entrevista concedida pela secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, pela manhã A titular da pasta afirmou, após reunião com representantes de trabalhadores da Segurança Pública em Goiás, de que o governo não irá cumprir o calendário acordado no ano passado, de pagamento da primeira parcela do reajuste salarial acordado por meio de lei votada na Assembleia em 2014, e que seria honrado em 2015, junto da data-base dos servidores.

Pior que isso. A secretária afirmou também que o reajuste somente poderá ser honrado em 2018, no último ano de mandato de Marconi Perillo (PSDB), o que soou como um desrespeito com os policiais civis, técnico-científicos e militares do Estado.

“A declaração da secretária soou como um tapa na cara dos policiais do Estado. É um verdadeiro desrespeito com a categoria, que trabalha no limite para garantir a segurança do Estado. Creio que chegamos à gota d’água. A saída, a partir de agora, diante de tanta má vontade do governo estadual, que vem tirando direitos anualmente de policiais goianos, é mesmo a greve ou uma operação para-quartel. Infelizmente”, disse.
Clima de greve na Segurança Pública aumenta após Secretária da Fazenda Ana Carla Abrão, afirmar que o governo deve transferir os reajustes de novembro e dezembro deste ano para 2018.


Não posso aceitar o crime que estão fazendo contra os servidores públicos de Goiás. Eu chamo isto de calote, estelionato. Ano passado o Governador Marconi Perillo, visando sua reeleição, passou um cheque pré-datado para 2015. Avisamos sobre o risco de ser sem fundo. Agora, após ser eleito e realizar um governo medíocre, rouba da sociedade com aumentos de impostos e apunha-la os servidores com um Golpe sujo.

     Convoco todos os servidores públicos para estarem amanhã, 26 de novembro, às 15 horas na Assembleia Legislativa! Hoje o projeto que altera as Leis referentes à DATA-BASE foi aprovado na comissão mista, amanhã ele irá para a primeira votação no plenário. Agora é hora de todos os servidores públicos Oficiais e Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar; Delegados da Polícia Civil; Peritos Criminais, Médicos Legistas e odontolegistas; Papiloscopistas; Auxiliares de Autópsia; Quadro da Saúde; Sistema Prisional; FISCO; SEPLAN; Professores da UEG e Grupo Ocupacional estarem aqui e reivindicar os seus direitos, sua DATA-BASE. A emenda que nós apresentamos que mantinha o projeto original foi rejeitada pelo líder do governo e seguirá para o plenário com votação normal. Amanhã apresentaremos novamente nossa emenda e nós precisamos de vocês servidores públicos fazendo pressão para que o governo recue na decisão deste projeto. Somente com a união e participação de todos teremos êxito.

Parabéns aos servidores públicos, uma espécie em extinção em Goiás, pois aqui o Governo Marconi Perillo opta por terceirizados, OSs, comissionados e temporários. 


Goiânia não suporta o maior ICMS de combustível e o maior IPVA do Brasil. Goiânia não merece e não suporta os altos índices de violência. Goiânia não merece as quedas de energias, muito menos o péssimo transporte. Goiânia não suporta muita coisa, não somente pelo governo municipal, mas também estadual. 


Major: “Policiais carregam Segurança, enquanto cúpula viaja”

O deputado estadual Major Araújo (PRP) condenou o quadro de mazela pelo qual passa a Segurança Pública do Estado de Goiás. Segundo o parlamentar, a falta de pagamento aos fornecedores é um espelho bem claro do que passa a Secretaria e que se não fossem pelos policiais, o caos já havia se instalado de vez em Goiás.

“Goiás ainda não foi dominado de vez pela violência porque os policiais militares e civis têm se desdobrado para proteger a população. Eles têm carregado a Segurança Pública nas costas, enquanto a cúpula da secretaria e do governo fica viajando pelo mundo”, criticou.

Major acrescentou que os policiais fazem seu trabalho mesmo sendo a cada dia mais humilhados pelo governo, que tem retirado seus direitos dia após dia. “No dia que os policiais resolverem cruzar os braços, quero ver o que o governador, o vice, o secretário de Segurança Pública e os comandantes irão fazer. Eles simplesmente não se preocupam com a população”, afirmou o parlamentar.

Fonte:http://www.goiasreal.com.br
Hoje celebramos o Dia dos Professores. Profissionais, que mereciam uma maior atenção de toda a sociedade, principalmente, por tudo que representam na formação das pessoas. Infelizmente, o reconhecimento e o salário não são compatíveis à doação, determinação e legado que deixam em nossas vidas. Professores, obrigado por tudo!


O PSDB, através de seu presidente Afreni e o deputado Nédio Leite apresentou denúncia contra minha pessoa. Eles acreditam que através de um Conselho de Ética irão me calar. Ingênuos, deveriam saber que fui eleito pelos goianos para defendê-los, propor leis e fiscalizar. Isso irei fazer até o último dia do mandato. Agora, quem faz maracutaia, falcatrua, compadrio e desvio de dinheiro, deve ficar com as barbas de molho, porque a sociedade deseja saber a verdade, é esta, irá aparecer.

Processo contra deputado Major Araújo é adiado. Por questões formais, representação contra o parlamentar será aberta só na terça-feira

Por conta de questões formais, o PSDB e sua bancada na Assembleia Legislativa adiaram para terça-feira a data da representação contra o deputado estadual Major Araújo (PRP). O parlamentar oposicionista foi pivô de intenso bate-boca no plenário da Casa durante sessão na semana passada, que acabou encerrada por conta de confusão que envolveu até mesmo o arremesso de um dos tablets utilizados pelos parlamentares para o acompanhamento de projetos de lei.

Após ser formalizado, o pedido será o primeiro a ser protocolado após a criação do Conselho de Ética da Assembleia, em maio deste ano. Em cerca de cinco meses de funcionamento, nenhum parlamentar ou partido questionou até agora a conduta de colegas. Nesse período, houve, por exemplo, denúncias relacionadas à existência de funcionários fantasmas na Casa.

O episódio que fundamenta o pedido que será protocolado pelos tucanos se iniciou quando Araújo foi à tribuna para falar do projeto de lei do governo estadual que aumentou alíquotas de ICMS, IPVA e do Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Ele denunciou que o projeto não estava disponível no tablet utilizado pelos deputados para acompanhar pautas e projetos em tramitação.

Araújo apontou também que a matéria não teria passado pela Comissão Mista. Presidente da Mista, Talles Barreto reagiu negando a acusação e depois disso a discussão ficou acalorada.
Durante a briga, Araújo chegou a jogar o seu tablet em direção a Barreto, sem, todavia, acertá-lo. Também foram ditas frases como “sou homem” e “vamos resolver lá fora”. Antes que os dois fossem aos tapas, foram separados por seguranças.

Conforme apurado pela reportagem, a representação será protocolada pelo líder do PSDB, Gustavo Sebba, ao lado do presidente estadual da sigla, Afrêni Gonçalvez, mas tem sido articulada diretamente pelo líder do Governo, José Vitti, integrante do mesmo partido.

Vitti afirma que a proposta de levar Major Araújo ao Conselho de Ética conta com apoio de outros partidos da base, mas a escolha pelo protocolo de forma isolada pelo PSDB encontra sua explicação nas regras do conselho. A Assembleia definiu que o relator do processo não pode ser do mesmo partido responsável pela representação.

O Conselho de Ética da Assembleia é composto por ampla maioria governista. Além de Humberto Aidar (PT), que é presidente, apenas Bruno Peixoto (PMDB) é de oposição. Álvaro Guimarães (PR), Lucas Calil (PSL), Francisco Jr (PSD), Júlio da Retífica (PSDB) e Valcenôr Braz (PTB) também integram o conselho.
Hoje temos duas notícias interessantes no Giro do O Popular. Na primeira sobre um Conselho de Ética, querendo me imputar até o "crime de escutar" falácias de um deputado, conforme já publicamos anteriormente. Vou ser sincero, isto não me intimida, continuarei com meu mandato sério, combativo e, principalmente, defendendo os interesses dos goianos. A segunda notícia também merece uma reflexão. O Secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, que faz uma péssima administração na pasta, vide os índices de violência, foi promovido para ocupar assento no Conselho Fiscal da Goiás Parcerias, com um vencimento interessante. Agora, o sujeito não consegue dar conta de seu serviço e ainda arrumam outra "função". Enquanto uns recebem mais, os servidores perdem a data-base. Esse é o jeito Marconi de governar!


Em discurso no Pequeno Expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 6, o deputado Major Araújo (PRP) reiterou o que havia dito na tribuna na última quinta-feira, 1º, de que em seu ponto de vista, houve fraude na aprovação do projeto de lei nº 3066/15, de autoria do Governo, que versa sobre o Código Tributário do Estado. 

Com o deficit de delegados, policiais civis e policiais militares a bandidagem, com a certeza da impunidade, está tomando conta de Goiás. Com um secretário inoperante, a pasta de Segurança Pública está jogada às traças. Atualmente, até policiais e seus familiares já se tornaram vítimas dos marginais.

Falta de efetivo é a principal causa da violência em Goiás. Já temos destacamento fechando no interior por falta de policiais. Isso sem contar aqueles que possuem apenas um PM. Porque não convoca os aprovados no concurso da PM? Cadê o concurso que foi anunciado há mais de 3 meses? 

Deputado Major Araújo juntamente com o presidente da UNIMIL, Capitão Medrado, reuniram com o Líder do Governo José Vitti, para discutir sobre o projeto, que reduz as promoções das praças. Fomos informados, que o mesmo aguarda providência do Palácio, desta forma irá segurar o projeto. Contudo, garantiu que irá informar assim que houver uma decisão. Informamos as situações dos militares e que iremos lutar para não perdermos este direito. 


Mais uma vez os militares comparecem na Assembleia Legislativa para defender seus direitos. Uma luta importante, da qual não podemos nos ausentar. Na oportunidade, solicitei apoio à todos os deputados para que não façamos injustiça com as praças da PMGO e CBMGO, trabalhadores que se dedicam diuturnamente em prol da sociedade goiana. 


Já tivemos aumento da previdência, redução de efetivo, sobrejornada de trabalho, salários atrasados e divididos, retirada de direitos e agora a redução das promoções. Não iremos aceitar, pois se trata de uma conquista antiga dos militares.


Temos que matar um leão a cada dia. Foi importantíssima a presença dos militares na Assembleia. Todos perceberam que não estamos de brincadeira e que não iremos aceitar a redução das promoções. Agora temos que permanecer vigilantes. Amanhã, 03 de setembro, quinta-feira, a Sessão será às 09:00 horas. Temos que comparecer novamente e impedir que este projeto siga em diante.


Convoco as praças da PMGO e do CBMGO para comparecerem amanhã, dia 02 de setembro, às 15 horas, para lutarmos contra o projeto 2015002941, que versa sobre a redução das promoções, ficando apenas uma ao ano. Este projeto irá enterrar a carreira das praças, a qual já está bastante prejudicada. Neste momento, nossa alternativa é lutar, comparecer e demonstrar que não aceitamos este projeto. As praças precisam estar presentes na Assembleia. Somente com a adesão de todos, iremos manter os direitos de nossos irmãos de farda.

O Deputado Major Araújo realizou Audiência Pública na Assembléia Legislativa para debater sobre o Projeto de Lei nº 2522/15, que altera a Lei 8.000 que versa sobre os critérios de promoção dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de Goiás. Veja nos vídeos abaixo os artigos que foram discutidos.

 













ATENÇÃO MILITARES!

Chegou a Assembleia no dia 21/07 um projeto da governadoria que altera novamente as promoções dos oficiais, mas infelizmente a assembleia ainda não liberou o teor do projeto. Assim que tivermos ciência do teor iremos publicar imediatamente!

Entrevista: Major Araújo deputado estadual pelo PRP

O bolsa arma é uma medida extrema, mas que precisa ser adotada”

“A tendência é que nós sejamos a capital mais violenta do Brasil.“

“A Polícia Militar  é hoje uma instituição que é um exemplo de superação”, com essas palavras o deputado estadual Major Araújo (PRP) começa a responder a entrevista exclusiva ao Hora Extra. De acordo com o deputado, que faz parte da comissão de Segurança da casa, “Aqui, em Goiânia, ficou comum matar pessoas dentro de suas próprias casas, tamanha é a facilidade hoje de matar e roubar” e é por isso que apesar de sofre duras críticas sobre o chamado projeto “Bolsa arma” o parlamentar o defende: “Hoje o cidadão tem vivido à mercê da sorte, os que têm condições de investir em segurança privada, investem e se sentem seguro, mas, os que não têm, se sentem inseguros dentro de suas próprias residências”

Hora Extra- Para o Sr. como anda, hoje, a instituição Polícia Militar  em Goiás?
Major Araújo –  A Polícia Militar  é hoje uma instituição que é um exemplo de superação. Não é fácil realizar o serviço que a Polícia Militar  realiza e conseguir os resultados que consegue com  um efetivo defasado. O efetivo da PM, hoje, por exemplo, compreendem mais ou menos 11 mil policiais, destes 11 mil, nós temos uma quantidade enorme de policiais afastados, nós temos os policiais das bandas de músicas em torno de 350, o quadro de saúde mais 600 homens, enfim, sobra para trabalhar, efetivamente, na PM, em torno de 9 mil policiais e esses 9 mil tem atendido 246 municípios. Se nós fizermos uma conta simples de policiais por municípios vai dar uma quantidade irrisória  e em um momento de contenção de gastos  eles podem ser mandados embora e o que a gente pode esperar com isso? Aumento da violência, problemas e mais problemas e é o que nós temos assistido em Goiás. Mas o trabalho da PM é fantástico. É um exemplo de superação.

Hora Extra – Deputado, como o senhor analisa a decisão do STF em determinar a  retirada do Simve – Serviço de Interesse Militar Estadual – das ruas de  Goiás?  M.A – Graças a Deus que nós temos o Supremo Tribunal  Federal. A decisão foi totalmente acertada, a contratação de policiais temporários causa uma instabilidade e  como o vínculo deles com o Estado é muito precário eles podem ser mandados embora a qualquer momento numa contenção de despesas. A falta de efetivo é um dos maiores fatores que contribui para o aumento de violência, o mínimo que o Estado pode fazer é manter o efetivo trabalhando. A decisão do Supremo contribuiu muito para  Goiás no sentindo que a política adequada para a segurança pública seja o concurso público. Essa é a forma mais segura para atender com o mínimo de segurança pública o cidadão goiano.

Hora Extra- Como o senhor analisa o crescimento da violência em Goiás?
M.A - O problema é justamente essa omissão. Nós não temos aqui os investimentos adequados em relação a meios materiais, nós não temos  concurso público regular e deveríamos ter, para ir repondo o efetivo. Nosso efetivo é velho, tem se aposentado em demandas muito grandes e a cada ano nós estamos perdemos em torno de 700 policias a 1000 policiais  por ano. O último concurso foi para 1000 contratações,  formaram 700 e foram embora para a reserva  2000 policiais, então, nós não temos esse tipo de investimento e não temos investimentos, por exemplo, em material. Hoje, se um caixa eletrônico é estourado no interior, os policiais ficam refém dentro do próprio destacamento porque o armamento é incompatível para fazer frente ao armamento que os bandidos utilizam. E os veículos nem se fala. Então, hoje, a situação é muito desigual e tem que haver investimentos tanto em materiais quanto em concurso público. Isso seria o mínimo.

Hora Extra – Recentemente o Sr. Apresentou um projeto controverso que ficou conhecido como  “bolsa arma”. Qual o objetivo deste projeto?
M.A - O bolsa arma é uma medida extrema, mas que precisa ser adotada. Se o governo não tem conseguido atender minimamente a segurança pública é preciso fazer alguma coisa. Hoje o cidadão tem vivido à mercê da sorte, os que têm condições de investir em segurança privada, investem e se sentem seguro, mas, os que não têm, se sentem inseguros dentro de suas próprias residências.
Aqui, em Goiânia, ficou comum matar pessoas dentro de suas próprias casas, tamanha é a facilidade hoje de matar e roubar. Nós somos campeões de roubos de veículos proporcionalmente no Brasil. Tanto é que pra se fazer seguro aqui em Goiás é mais caro que se fazer em Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. E esses fatores todos demonstram que nós precisamos de uma atitude mais fácil e barata que é pelo menos liberar a arma.
Na verdade, não é nem liberar, porque o estatuto do desarmamento já garante ao cidadão a utilização da arma desde que tire o porte estabelecendo critérios para esta retirada. O que nós queremos é que o governo incentive tanto a aquisição da arma como o treinamento e as condições para que a própria pessoa possa portar esta arma. Os  motivos que o cidadão tem para apresentar-se na Polícia Federal para a retirada do porte de arma ele tem de sobra. Goiânia é a capital onde a violência mais cresce no Brasil e o Estado de Goiás também. E a tendência é que nós sejamos a capital mais violenta do Brasil.

Hora Extra – o Sr, não acha que esse projeto pode aumentar o número de crimes?
M.A - Claro que não. Antes da entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento nós tínhamos aqui em Goiás 18 homicídios para cada 100 mil habitantes, depois da vigência do Estatuto, há 13 anos, esse número é de 44 homicídio para cada 100 mil  habitantes, então, uma medida que era para reduzir o índice de   violência aumentou e está comprovado que não foi uma medida efetiva.

Hora Extra – O que o Sr tem achado do atual governo Marconi?
M.A - Eu não consigo admitir o jeito que este atual governo tem atuado. Eu falo com relação às medidas que se têm adotado na Educação, na Segurança – que com as contratações temporárias adotou-se a forma mais barata e a forma mais barata não é a melhor saída –  na Saúde, as terceirizações que foram feitas, nós sabemos que os hospitais melhoraram, mas o atendimento piorou e não conseguiram atender toda a demanda como era antes e são milhões de pessoas aguardando uma vaga para cirurgia. O que nós mais recebemos aqui, no nosso gabinete, são pedidos de ajuda para cirurgias e até para consultas com especialistas. O Brasil não está preparado para as terceirizações, isso mostra uma promiscuidade do público e do privado que tem sido tratado agora na reforma eleitoral e Goiás tem ido à contra mão e eu vejo isso com muita preocupação.

Hora Extra – Em sua opinião, como a oposição vem caminhando na Assembleia?
M.A - A oposição ainda não é muito coesa, eu esperava que fosse melhor. Nós somos onze e eu esperava que esses onzes pudessem fazer um trabalho melhor juntos. Mas dentro do possível, as coisas têm sido feitas. Eu espero que até o final desta legislatura nós consigamos um nível de maturidade que leve pelo menos a união da oposição no sentido de fazer um debate democrático para auxiliar na construção de um Estado melhor.

Hora Extra – O Sr pretendia ir para o Rede Sustentabilidade. Se o registro sair, o Sr. Mudará de partido?
M.A – Eu tenho repensado isso porque eu fiquei em uma situação muito complicada quando o PRS estava para ser homologado e não foi.  Eu fiquei sem partido, então, hoje, eu tenho um compromisso com o PRP que abriu as portas e qualquer decisão que eu tomar tem que ser em comum acordo com o presidente.  Eu sou muito fiel com quem é fiel comigo, então, eu continuo pensando do mesmo jeito do PRS, acho que é um modelo diferente, vou acompanhar a Marina Silva porque, para mim, ela é a expressão política mais respeitada ou que  deveríamos respeitar e eu só farei qualquer mudança se ela estiver de acordo, do contrario eu permaneço no PRP.

Hora Extra – O Senhor vai apoiar alguém para a prefeitura de Goiânia? Quem?
M.A – Quem é político tem que se posicionar e eu vou apoiar sim algum candidato de oposição, mas ainda não sei qual. Nosso partido tem ensaiado o lançamento de uma candidatura própria e tem até um pré-candidato, ainda não tem nada definido, mas o certo é que vou apoiar alguém.

A Associação dos Oficiais convida todos os oficiais para reunião.




A Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás convida todos os Oficiais para uma reunião a realizar-se no Salão de Festas da Associação dos Oficiais, sexta-feira (dia 17/07/2015), às 19h30. 

ASSUNTOS: PERDA DE DIREITOS CONQUISTADOS, PROMOÇÃO DE OFICIAIS E OUTROS.


Goiânia, 16 de julho de 2015.




Ubiratan Reges de Jesus Júnior – TC PM

Presidente da Assof