
Compõem a comissão, presidida pelo Major Araújo, os deputados Mauro Rubem (PT), José de Lima (PDT), José Vitti (PRTB), Cristóvão Tormin (PTB) e Carlos Antônio (PSC). A edição da última quarta-feira, 23, do Diário da Assembleia, traz os nomes dos integrantes da comissão.
Major Araújo disse que estão confirmadas as notícias de que os PMs estão sendo submetidos a maus tratos. Segundo o parlamentar, quem trouxe a notícia foi um parente de um dos policiais, que acompanhou a visita de advogado ao presídio.
Major Araújo informou que policiais com problemas de saúde não estão recebendo os devidos cuidados. Há, ainda, dados de que o ex-subcomandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Carlos Cézar Macário, está em estado de choque, que diabéticos não estão recebendo alimentação e hipertensos não têm como tomar remédio para controlar a pressão. “Eles são monitorados por câmeras e o socorro só aparece quando alguém desmaia”, revela.
O deputado contesta notícias veiculadas pela imprensa nesta quinta-feira, 24, de que o presídio militar de Goiânia não é seguro e oferece regalias aos detentos. “Realmente não oferece muita segurança, pois é improvisado, porém temos o menor índice no País de fugas e outros problemas”, diz. Explica também que os presos contam com tratamento diferenciado, mas apenas dentro das prerrogativas asseguradas pela lei aos militares.
O parlamentar se diz decepcionado com a Polícia Federal, que, segundo ele, seria a responsável pela divulgação dessas informações. “Esperávamos que a polícia prestasse esclarecimentos, por exemplo, sobre a existência do tal cemitério clandestino, que até hoje não foi encontrado”, critica.
Fonte: http://www.assembleia.go.gov.br/index.php?p=pg_noticia&id=41534
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