2011 um ano de luta.

Fim de ano, hora de reflexões. 2011 foi marcado por muitas dificuldades, principalmente no que diz respeito à segurança pública em Goiás. O aumento do índice de criminalidade, a fatídica operação sexto mandamento, a perda de companheiros, entre outros assuntos, foram primordiais para que a sensação de insegurança atingi-se todos os goianos. Entretanto, passando o período de turbulência, nos deparamos com boas expectativas. Acredito que superada mais uma etapa, conseguimos construir um ambiente favorável para boas notícias em 2012. Seja no âmbito de valorização do militar, seja na consolidação de uma segurança pública forte, inteligente e eficiente.

No decorrer deste ano, buscamos conquistar inúmeros benefícios aos nossos companheiros bombeiros e policiais militares. Ações, que visam dar qualidade de vida e dignidade a esses exímios servidores públicos. Tudo isso, com o objetivo de refletir na sociedade, um Corpo de Bombeiro e uma Polícia Militar atuantes e competentes em suas prestações de serviços.

Com muita luta e determinação levantamos diversas bandeiras como a Carreira Única, Promoção Automática, Aposentadoria Compulsória, Carreira Jurídica, Carga máxima de 40 horas semanais, Aposentadoria aos 25 anos para as militares femininas, Inamovibilidade, Concurso Público, Data Base, Plano de Carreira, Gratificação aos militares do entorno, reconhecimento aos envolvidos no Césio 137 e valorização dos militares. Sabemos que infelizmente ainda não conseguimos implementar todos os nossos anseios, todavia, espero que esta frustração seja transformada em energia positiva, para que tenhamos união para sobrepor as barreiras existentes.

Além disso, não medimos esforços para tratar de assuntos emergentes, que assolaram tanto os militares, quanto a sociedade goiana. Assim, realizamos seminários, audiências públicas, bem como visitamos vários municípios no interior, com o objetivo de transpor os desafios da segurança pública.

Somos cientes de que essa luta não é solitária. O governador Marconi Perillo e o secretário de Segurança Pública, João Furtado, se mostraram grandes parceiros, gerando expectativas extremamente positivas para os próximos anos. É verdade, que em alguns pleitos ainda não fomos atendidos, mas o Governador aceitou o desafio de analisar e estudar todas as nossas reivindicações. Demonstrando sua coerência e sua lealdade junto aos militares goianos. Tenho a convicção de que ainda neste mandado seremos exitosos em nossos objetivos.

Para se ter uma idéia do empenho de Marconi Perillo ele convalidou benefícios importantes e justos para nossa tropa, como por exemplo, durante a votação do IP 20, com sinal verde do governador foi possível a apresentação de emenda constitucional garantindo os 25 anos de serviço para aposentadorias das militares (PM e BM) femininas, pondo fim a um grande preconceito praticado contra essas profissionais. Além disso, já sinalizou positivamente para a promoção automática e carreira única, restando apenas análises administrativas para a concretização das mesmas.

Outros pontos positivos, que podemos destacar neste primeiro ano de governo é o plano de segurança pública e o aumento do efetivo. O governador tem plena consciência de que há uma carência de pelo menos 4 mil militares. Por isso, para o ano que vem firmou o compromisso, por meio da Secretaria de Segurança Pública, de realizar concurso para contratação de novos integrantes para nossas corporações. Temos a certeza de que conseguiremos neste governo ampliar o efetivo em pelo menos 25%.

Como diz o governador Marconi Perillo, o Estado está focado na política de redução do índice de homicídios na ação policial. Goiás está comprometido com políticas coerentes, políticas adequadas do uso moderado da força.

O fato, grave, é um alerta para ação enérgica e um veemente investimento em segurança pública, diante do crescimento da criminalidade no Brasil, algo que questiona governos e instituições ameaçando a desintegração do tecido social. Somos cientes dos desafios e nos predispomos a enfrentá-lo.

Está provado que violência não é apenas uma questão de polícia. É preciso identificar as causas da marginalidade, investimento em educação, geração de empregos e ações sociais. É esse conjunto de medidas que fará a diferença e por isso temos envidado nosso mandato parlamentar.

Desejo, aos integrantes de nossas gloriosas corporações, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, um Ano Novo de grandes realizações. Nunca é demais lembrar a importância de nossos homens e mulheres valorosos, destemidos, que promovem diuturnamente a prevenção ao crime e a paz social. Àqueles que já cumpriram com sua missão e hoje se encontram reformados ou na reserva, devem ser referenciados pelo que fizeram para a conquista da credibilidade da PM e BM junto à sociedade goiana.

Renovo os meus sentimentos de amizade e respeito aos irmãos de farda, aos integrantes da segurança pública e a todos os goianos. Que 2012 seja o ano da união, superação de divergências na busca de consenso entre nossa classe. Pois só assim alcançaremos os objetivos almejados. Um Feliz Ano Novo!


Deputado Estadual

Major Araújo


Apenas por acusações, Major Araújo diz que Goiás foi o único estado que admitiu mandar militares ativos para o presídio de Segurança Máxima.

Major Araújo faz avaliação de um ano de trabalho na Assembleia Legislativa mas lamenta que os resultados efetivos não ocorreram ainda dentro desse ano

Major Araújo fala sobre as ações da UNIMIL durante o ano de 2011 e diz que o ano de 2012 será de muitas conquistas para os militares.

Projeto delimita horas trabalhadas de militares.


Tramina na Assembleia Legislativa o projeto nº 5.440/11, de autoria do deputado Major Araújo (PRB), que acrescenta dois novos parágrafos ao artigo 100 da Constituição Estadual. A proposta delimita a prestação de serviços por militares estaduais a 40 horas semanais.

As horas trabalhadas que excederem o número máximo de 40 horas deverão ser remuneradas obedecendo ao valor da hora normal, acrescidas de 20% para as horas diurnas, e de 50%, para as noturnas. O projeto esclarece que a hora noturna compreende o período entre as 22 e as 6 horas.

A proposta ainda inclui o ingresso mínimo de 1/30 dos efetivos destinados à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, com o objetivo de completar os quadros das corporações, as quais, segundo o deputado, hoje se encontram com déficit de pessoal.

O parlamentar explica que a emenda procura delinear uma política de Estado sistemática para a área da Segurança Pública em Goiás. Ele argumenta que a aprovação da norma confere ao militar estadual direitos iguais aos dos demais trabalhadores e servidores públicos.

"É inconcebível que uma categoria tão importante para a sociedade não mereça, como todas as demais, ter o direito a uma jornada de trabalho definida", diz Major Araújo.

FONTE:http://www.opopular.com.br/cmlink/o-popular/editorias/geral/projeto-delimita-horas-trabalhadas-de-militares-1.106346

Major Araújo diz que a maior dificuldade na aprovação dos projetos das praças PM e BM é a rejeição dos coróneis com relação as mudanças.

Projeto de Major Araújo delimita horas trabalhadas de militares.

Tramita na Casa o projeto nº 5.440/11, de autoria do deputado Major Araújo (PRB), que acrescenta dois novos parágrafos ao artigo 100 da Constituição Estadual. A proposta delimita a prestação de serviços por militares estaduais a 40 horas semanais .

As horas trabalhadas que excederem o número máximo de 40 horas deverão ser remuneradas obedecendo ao valor da hora normal, acrescidas de 20% para as horas diurnas, e de 50%, para as noturnas. O projeto esclarece que a hora noturna compreende o período entre as 22 e as 6 horas.

A proposta ainda inclui o ingresso mínimo de 1/30 dos efetivos destinados à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, com o objetivo de completar os quadros das corporações, as quais, segundo o deputado, hoje se encontram com déficit de pessoal.

O parlamentar explica que a emenda procura delinear uma política de Estado sistemática para a área da Segurança Pública em Goiás. Ele argumenta que a aprovação da norma confere ao militar estadual direitos iguais aos dos demais trabalhadores e servidores públicos.

"É inconcebível que uma categoria tão importante para a sociedade não mereça, como todas as demais, ter o direito a uma jornada de trabalho definida", diz Major Araújo.

FONTE: http://assembleia.go.gov.br/noticias/ver/id/106838#.TvUQFzanetA.twitter