INFORME

O pagamento do mês de julho dos servidores públicos de Goiás trouxe consigo uma tragédia anunciada: a recomposição salarial foi engolida pelo reajuste da contribuição previdenciária que era de 11% passando para os atuais 13,25%. O aumento foi concedido através da Lei Complementar Estadual nº100, aprovada em dezembro de 2012, pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Ao contrário de algumas entidades representativas dos militares de Goiás, Nós lutamos incansavelmente contra a aprovação da referida lei. Infelizmente fomos vencidos. Várias entidades representativas dos servidores públicos, incluindo a Associação dos Militares (Assof) e a União dos Militares (Unimil), tentaram ao máximo reverter a situação: entraram na justiça, ganharam liminares, mas o Estado conseguiu derrubá-las podendo assim, aumentar a contribuição previdenciária.

O momento agora é de luta, mas também de reflexão: a lei da data-base deve ser enviada para a Assembleia nos próximos dias. Sem a pressão dos servidores estaduais, poderemos ser vencidos novamente e a recomposição salarial, vejam bem, recomposição, não estamos falando de aumento salarial, será parcelada em quatro vezes de 1,52% ao ano, como quer o governo estadual.

Não podemos aceitar tal afronta. Mas é preciso que os servidores públicos, inclusive os militares, se mobilizem, venham para a Assembleia nos dias de votação para pressionar os deputados, fato que à época da votação do aumento previdenciário não ocorreu.

Deputado Major Araújo parabeniza todos os militares promovidos

Parabenizamos todos os militares promovidos em 28 de julho de 2013, ao mesmo tempo nos solidarizamos com aqueles que deveriam, mas não foram promovidos por descumprimento da norma legal. 

Estamos e continuaremos trabalhando para que todas as vagas, inclusive as decorrentes, sejam apreciadas.

E lembrem-se, promoção NÃO É PRERROGATIVA do governo ou do Comando, É DIREITO DE TODOS OS MILITARES.  

Lista dos Promovidos




DATA-BASE: Oposição consegue ganhar tempo

O servidores públicos voltaram a protestar ontem, no plenário da Assembleia Legislativa e durante reunião da Comissão Mista pela derrubada do projeto de lei do governo do Estado que parcela o reajuste de 6,2% da categoria em quatro parcelas anuais, até 2016.  Conforme previsto, os parlamentares da oposição pediram vistas da matéria após votação na Comissão Mista.Três deputados da base do governo também fizeram o pedido. O projeto volta para comissão hoje. Na Mista, os deputados podem realizar até dois pedidos de vistas e um plenário. A intenção da ala oposicionista é postergar aprovação da matéria e ganhar tempo para derrubá-la.
O líder do PMDB Bruno Peixoto apresentou voto em separado ao projeto pelo pagamento da data-base em parcela única. Deputados da base têm afirmado que o governo estuda apresentar outra proposta para minimizar os desgastes gerados após anúncio do parcelamento em quatro anos. “Mas ainda não conseguiu encontrar uma saída”, afirma o líder do governo na Casa, Fábio Sousa (PSDB). Os deputados da base Alvaro Guimarães (PSDB), Francisco Júnior (PSD) e Júlio da Retifica (PSDB) também pediram vistas do projeto. A matéria deve tramitar até a próxima semana, caso os parlamentares utilizem manobras regimentais para adiar a votação. (Loren Milhomen)