Manifestantes estão em passeata pela PEC 300

O grupo está acampado dentro do Auditório Nereu Ramos desde a última terça-feira, 9, e pretende permanecer dentro do Congresso Nacional até que a Proposta de Emenda a Constituição n.º 300/2008 seja incluída

(Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)

Mais de 600 bombeiros e policiais militares estão em passeata na frente do Anexo II da Câmara dos Deputados. O grupo está acampado dentro do Auditório Nereu Ramos desde a última terça-feira, 9, e pretende permanecer dentro do Congresso Nacional até que a Proposta de Emenda a Constituição n.º 300/2008 seja incluída na pauta do Plenário e aprovada.

O deputado Mendonça Prado (SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), se reunirá às 11h desta quarta-feira, 10, com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT/RS) para apresentar o requerimento com a assinatura de todos os líderes partidários em apoio a votação da PEC e pressionar o petista.

Em junho, Marco Maia se comprometeu em colocar a matéria para votação se todos os líderes partidários concordassem. Mendonça Prado conseguiu a assinatura de todos, faltando apenas a do líder do PT, deputado Paulo Teixeira (PT/SP). Às 15 h, Mendonça Prado irá discursar no Plenário da Câmara sobre o tema. Os bombeiros e policiais militares prometem encher as galerias abertas ao público para apoiar o parlamentar.

Neste momento, os representantes do movimento estão reunidos na sala de reuniões da Comissão de Segurança Pública (Anexo II, Sala 166 C) com o intuito de definir as estratégias do dia. A reunião é aberta à imprensa.

Alguns líderes prometem a paralisação nacional por tempo indeterminado. O cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros do Rio de Janeiro, anunciou que os militares cariocas irão iniciar um regime de aquartelamento, onde o grupo ficará recolhido dentro dos quartéis. Segundo ele, outros Estados também aderiram ao movimento.

Caso Marco Maia ignore o pedido do grupo, o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, afirmou que haverá um bloqueio nas obras de um estádio de futebol em uma das capitais brasileira que irá sediar a Copa. “Já temos o apoio do sindicato de construção civil. Iremos empatar a obra da Copa de 2014 por 24 horas”, afirmou.

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