Polícia Militar da Bahia pode entrar em greve em 2014, ameaça Prisco

Prisco acha que um salário em torno de R$  4,5 poderia dar mais dignidade aos trabalhadores. O presidente da Associação dos Praças de Salvador (As

pra),  Marcos Prisco, criticou duramente nesta segunda-feira (4) as condições de  trabalho dos policiais militares na Bahia.
A falta de Plano de Carreira, remuneração  inadequada e a escala exorbitante devido a falta de efetivo foram apontadas por  Prisco como os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores. Para ele,  esse é o conjunto de fatores que impossibilitam o melhor desenvolvimento do  trabalho dentro do esperado pela população.
Diante do cenário, o presidente da Aspra não  descartou a possibilidade de greve da PM da Bahia em 2014, ano de Copa do Mundo  e eleitoral. Prisco atribuiu a atitude à falta de diálogo do governo federal,  que ainda não possui canal de comunicação aberto com a categoria.
-Todo povo do Brasil inteiro está indo para ruas  cobrar seus direitos e nada mais justo que os policiais militares cobrarem seus  direitos. A gente tem questões nacionais ainda. Nós queremos a desvitalização e  unificação da PEC 300, que é a valorização salarial dos policiais militares do  Brasil, e temos questões internas de cada estado. Esperamos que o governo  sente-se à mesa e trate a segurança pública com prioridade, que negocie, por que  a palavra mais da fantástica da democracia é o diálogo.
Na Bahia, a negociação com o governo do Estado  parece mais adiantada, mas Prisco afirma que o panorama ainda não está favorável  a categoria, pois o governador Jaques Wagner usou os policiais para se eleger e  ainda não cumpriu, prestes a deixar o cargo, a promessa de valorização  salarial.
-Esperamos que o que está na mesa saia do papel,  por que os policiais militares da Bahia infelizmente não confiam no governador,  devido a toda promessa durante o período da campanha eleitoral, como pagamento  da URV e valorização salarial, que não ocorreu.
Atualmente, o policial militar na Bahia recebe  salário líquido de R$ 1.800, considerado o quinto pior do Nordeste. Ainda de  acordo com o presidente da Aspra, a situação enfrentada pelos trabalhadores é  desestimulante, pois um soldado da PM em Sergipe ganha R$ 3.800  mensalmente.
-Nós não queremos penduricalhos. Nós queremos  salário, nós queremos equiparação salarial para toda corporação.
O sindicalista afirmou que não tem como mensurar um  valor fixo para quem enfrenta diariamente vários riscos para proteger a  população, mas acha que um salário em torno de R$ 4,5 poderia dar mais dignidade  aos trabalhadores.
Fonte: R7

Fonte: http://www.policialbr.com/policia-militar-da-bahia-pode-entrar-em-greve-em-2014-ameaca-prisco/#ixzz2l0P2Erpp

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