Sexto Mandamento Viagem de deputados a Campo Grande, para visitar militares presos, deverá ser definida nesta segunda-feira, 28.

A assessoria do deputado Major Araújo (PRB) informou que a comissão que irá visitar militares goianos na penitenciária federal de Campo Grande (MS), presos na Operação Sexto Mandamento da Polícia Federal, aguarda decisão do presidente da Assembleia, Jardel Sebba (PSDB), para definir a data da viagem, o que deve acontecer na segunda-feira, 28.

Compõem a comissão, presidida pelo Major Araújo, os deputados Mauro Rubem (PT), José de Lima (PDT), José Vitti (PRTB), Cristóvão Tormin (PTB) e Carlos Antônio (PSC). A edição da última quarta-feira, 23, do Diário da Assembleia, traz os nomes dos integrantes da comissão.

Major Araújo disse que estão confirmadas as notícias de que os PMs estão sendo submetidos a maus tratos. Segundo o parlamentar, quem trouxe a notícia foi um parente de um dos policiais, que acompanhou a visita de advogado ao presídio.

Major Araújo informou que policiais com problemas de saúde não estão recebendo os devidos cuidados. Há, ainda, dados de que o ex-subcomandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Carlos Cézar Macário, está em estado de choque, que diabéticos não estão recebendo alimentação e hipertensos não têm como tomar remédio para controlar a pressão. “Eles são monitorados por câmeras e o socorro só aparece quando alguém desmaia”, revela.

O deputado contesta notícias veiculadas pela imprensa nesta quinta-feira, 24, de que o presídio militar de Goiânia não é seguro e oferece regalias aos detentos. “Realmente não oferece muita segurança, pois é improvisado, porém temos o menor índice no País de fugas e outros problemas”, diz. Explica também que os presos contam com tratamento diferenciado, mas apenas dentro das prerrogativas asseguradas pela lei aos militares.

O parlamentar se diz decepcionado com a Polícia Federal, que, segundo ele, seria a responsável pela divulgação dessas informações. “Esperávamos que a polícia prestasse esclarecimentos, por exemplo, sobre a existência do tal cemitério clandestino, que até hoje não foi encontrado”, critica.

Fonte: http://www.assembleia.go.gov.br/index.php?p=pg_noticia&id=41534

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